Portanto citarei alguns modelos de bolsas que fizeram e ainda fazem muito sucesso entre mulheres do mundo inteiro.
Muitas dessas bolsas ficaram marcadas por epócas e por ter uma musa inspiradora.
Vejamos:
2.55 da Chanel |
Em fevereiro de 1955, Coco Chanel lançou mais um ícone para a história: a 2.55. O objetivo era fazer uma
bolsa prática e funcional. Criou bolsos internos e até uma divisória para o
batom, além de uma alça de corrente para as mulheres usarem o modelo no ombro -
uma revolução para a época. A 2.55 passa por 180 etapas, entre a criação e a
confecção final. Além do modelo tradicional em couro, existem versões em jeans,
veludo e ráfia.Foi a primeira bolsa a tira colo que se tem notícia.
Atualmente ela ainda continua sendo produzida, e a cada ano são produzidas 30
de suas variações.
Speedy 25 - Louis Vuiton |
Speedy, nascida com
nome de Express em 1930, e rebatizada na década de 1960 como Speedy, a bolsa da
Louis Vuitton era originalmente uma mala de viagem.
Com o passar do tempo, foi ganhando versões menores. Hoje, pode ser encontrada em cinco tamanhos e em todos os couros e monogramas
das coleções.
O modelo mais vendido, a Speedy 25, nasceu de uma encomenda feita pela atriz
Audrey Hepburn, em 1965.
Kelly Bag - Hermès. |
A Kelly Bag, usada por Grace Kelly para cobrir a barriga e evitar suspeitas de gravidez quando foi fotografada em 1956 para a revista Life, por muitas vezes a princesa foi fotografada com sua bolsa na mão, tornando a bolsa um fetiche. Toda a bolsa é feita em couro artesanal, e é da Grife Hermès.
Jack Bag - Gucci |
Jack Bag, A Gucci a lançou em 1968, e tinha como fã a Jacqueline Kennedy Onassis,que usava sua bolsa frequentemente em suas mais diversas versões.
A bolsa levava o nome de Constance, e foi mudado em homenagem a Jackie.Cada modelo é costurado a mão por artesãos italianos, experts em trabalhar com couro para selas de cavalo e consome até 13 horas para ser produzida - sendo metade do tempo dedicado só à costura.
Uma curiosidade é que a bolsa é conhecida também como “bouvier”, nome de solteira de Jackie.
A bolsa levava o nome de Constance, e foi mudado em homenagem a Jackie.Cada modelo é costurado a mão por artesãos italianos, experts em trabalhar com couro para selas de cavalo e consome até 13 horas para ser produzida - sendo metade do tempo dedicado só à costura.
Uma curiosidade é que a bolsa é conhecida também como “bouvier”, nome de solteira de Jackie.
Lady Dior - Dior. |
Lady Dior, Inicialmente chamada de Chouchou, a bolsa foi escolhida pela
primeira-dama francesa da época Bernadette Chirac como presente a lady Di. Então, em 1995, ela comprou um modelo lançado pela maison Christian Dior. Não demorou nada para que
Diana fosse clicada com a sua nova bolsa, que, em janeiro de 1996, chegou às
lojas batizada de Lady Dior. O clássico modelo de couro tem o desenho de palha
trançada.
Birkin Bag, Criada em 1984, em homenagem a Jane Birkin - que ajudou a
desenhar o modelo. A Birkin virou
lenda. Cada peça demora até três dias para ficar pronta, é costurada a mão com
uma linha tratada com cera de abelha e leva um código, com o nome do artesão
que a produziu, o ano e o ateliê. Os modelos mais caros são vendidos sob
encomenda e podem levar até dois anos para chegar à residência da cliente. A Birkin
foi feita para se adaptar a espaços pequenos por ser mais fina.
Jane Birkin não era princesa, mulher de presidente e nem nasceu em berço de
ouro como as demais acima. Aos 20 anos protagonizou um filme não erótico com a
primeira cena de nu frontal do cinema. A história de sua invenção é tão curiosa
quando a da Grace Kelly, quando estava em um vôo entre Paris e Londres, seus
papéis caíram todos no chão, fazendo uma bagunça, coincidentemente, quem
sentava ao seu lado era Jean Louis Dumas, o entao diretor da Hermès que
prometeu criar pra ela uma bolsa em que ela pudesse carregar todo seu material
sem perder a classe e a beleza.
Hoje em dia, o que vemos é uma proliferação de novas It Bags (bolsas desejadas).
Talvez o termo não seja o mais apropriado, dada a carga histórica que todas carregam.
As novas bolsas ícones não nasceram há décadas atrás e não necessariamente possuem uma musa inspiradora.
São bolsas que surgiram em passarelas e que acompanham os novos desejos da moda.
Talvez o termo não seja o mais apropriado, dada a carga histórica que todas carregam.
As novas bolsas ícones não nasceram há décadas atrás e não necessariamente possuem uma musa inspiradora.
São bolsas que surgiram em passarelas e que acompanham os novos desejos da moda.
A Constance, da Hermès, a Classic Box, da Celine, a Proenza Schouler e a Alexa da Mulberry, surgiram há pouco tempo mas não deixa de ser motivo de desejo de muitas mulheres espalhadas pelo mundo.
Há pessoas que não gostam deste tipo de consumismo por considerar os preços praticados neste mercado (luxo) exorbitantes.
Mas vamos raciocinar : Começamos pelo designer, depois a matéria prima utilizada (sempre de primeira), em seguida a mão de obra especializada, a qual é um serviço super artesanal e delicado e dependendo da bolsa demora até um mês para confeccioná-la, por último a patente (marca/grife).Tudo isso não dá para concorrer com os preços das marcas populares, as quais cópiam os designer famosos, matérias primas duvidosas, fabricam em grandes escalas ( máquinários industriais) e por ai vai.Mas também não justifica o valor de uma bolsa ser quase o de um carro!
È preciso ponderação na hora de fixar esses preços!
Eu continuo só sonhando e usando as inspirações populares, mesmo se as mesmas não possuem o mesmo padrão de qualidade.
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